É muito difícil acreditar na autenticidade desse filme, supostamente estrelado por Jimi Hendrix, mas vamos lá:
- De onde veio isso?
Dizem que foi comprado por um colecionador de tranqueiras sobre rock, no meio de um baú com várias outras bugigangas. Quem é este colecionador? Onde comprou isso? Por que ele acha que isso ficou quarenta anos sem ser visto? Nada disso é respondido por este lançamento da Vivid.
A estratégia da produtora foi fazer um documentário de média-metragem, aproximadamente uns 40 minutos. Ao longo desse tempo duas ex-groupies, que já tinham estado com o guitarrista em outros carnavais, vão comentando suas impressões sobre o filme. Na verdade, é bastante perceptível que uma delas, Cynthia Plastercast, já tinha sido muito bem preparada para convencer a outra a concordar que o ‘long purple dick’ era sim de Hendrix. Além disso, Cynthia fazia próteses de pirocas de rockeiros famosos, e compara a réplica que fez de Hendrix ao que é visto no película:
Agora, saber se essa prótese é mesmo quente, ou se foi feita para o filme, já é outra história. Uma história, por sinal, não contada na fita. Mesmo se fosse quente, já seria difícil comparar, visto que não se tem uma escala, é só aproximar um pouco da tela que a piroca fica maior, ou distanciar um pouco pra ficar menor. Sem fundamento.
Outra coisa, o filme é claramente uma produção pornô, e não uma filmagem de alguém fazendo sexo.
- Isso faz diferença? É claro que faz. As meninas se esforçam para deixar a língua pra fora quando chupam o ator, demonstrando preocupação em deixar isso visível para a câmera. O ator parece um morto-vivo enquanto elas estão em cima dele, o foco são mesmo elas, se vê que o cara não está ali pra se divertir. Enfim, é um homem alugando o caralho para uma filmagem.
Ele é robótico até quando mete a cara no "mato", e também se esforça pra deixar a língua visível. O importante não era chupar a xoxota, mas fazer com que a câmera captasse com perfeição o toque: Vejam que o cara usava uma bandana. Para as ex-groupies, isso é mais uma prova de que era Jimi Hendrix, bem como o detalhe de alguns anéis na mão do cara. Bah... Não posso dizer que vivi naquela época, pois era um bebezinho nos anos 60, mas, pelo que dá pra perceber vendo fotos e vídeos daqueles tempos, muitos homens usavam bandanas e jóias. Definitivamente, esse não era um previlégio de Hendrix. Mas o pior é quando as duas apelam para memória, do tipo:
- De onde veio isso?
Dizem que foi comprado por um colecionador de tranqueiras sobre rock, no meio de um baú com várias outras bugigangas. Quem é este colecionador? Onde comprou isso? Por que ele acha que isso ficou quarenta anos sem ser visto? Nada disso é respondido por este lançamento da Vivid.
A estratégia da produtora foi fazer um documentário de média-metragem, aproximadamente uns 40 minutos. Ao longo desse tempo duas ex-groupies, que já tinham estado com o guitarrista em outros carnavais, vão comentando suas impressões sobre o filme. Na verdade, é bastante perceptível que uma delas, Cynthia Plastercast, já tinha sido muito bem preparada para convencer a outra a concordar que o ‘long purple dick’ era sim de Hendrix. Além disso, Cynthia fazia próteses de pirocas de rockeiros famosos, e compara a réplica que fez de Hendrix ao que é visto no película:
Agora, saber se essa prótese é mesmo quente, ou se foi feita para o filme, já é outra história. Uma história, por sinal, não contada na fita. Mesmo se fosse quente, já seria difícil comparar, visto que não se tem uma escala, é só aproximar um pouco da tela que a piroca fica maior, ou distanciar um pouco pra ficar menor. Sem fundamento.
Outra coisa, o filme é claramente uma produção pornô, e não uma filmagem de alguém fazendo sexo.
- Isso faz diferença? É claro que faz. As meninas se esforçam para deixar a língua pra fora quando chupam o ator, demonstrando preocupação em deixar isso visível para a câmera. O ator parece um morto-vivo enquanto elas estão em cima dele, o foco são mesmo elas, se vê que o cara não está ali pra se divertir. Enfim, é um homem alugando o caralho para uma filmagem.
Ele é robótico até quando mete a cara no "mato", e também se esforça pra deixar a língua visível. O importante não era chupar a xoxota, mas fazer com que a câmera captasse com perfeição o toque: Vejam que o cara usava uma bandana. Para as ex-groupies, isso é mais uma prova de que era Jimi Hendrix, bem como o detalhe de alguns anéis na mão do cara. Bah... Não posso dizer que vivi naquela época, pois era um bebezinho nos anos 60, mas, pelo que dá pra perceber vendo fotos e vídeos daqueles tempos, muitos homens usavam bandanas e jóias. Definitivamente, esse não era um previlégio de Hendrix. Mas o pior é quando as duas apelam para memória, do tipo:
- Nossa, essa língua só pode ser dele, é impossível esquecer.
Que papinho brabo hein? Lembrar da língua de um cara com quem transou a 40 anos atrás, só se fosse uma língua muito fora do comum. Ah, essa doeu... E não esqueçam da famosa frase: “década de 60: se você lembra de alguma coisa, é porque não esteve lá”.
Últimas observações:
Últimas observações:
1)a capa do DVD é uma montagem, não é o que se vê no filme – ou seja, se tenta vender algo que não está lá.
2) o filme diz que foi localizado o possível cara que gravou toda a função, mas não conseguiu fazer com que ele concordasse em falar, e também não pode divulgar seu nome por questões legais – putz, isso é uma anti-informação, só quer dizer que se saiu de nada e se chegou a coisa alguma. Pura cascata!
3) um aviso enorme encerra a produção da Vivid, dizendo, em resumo, que eles não tem nada que ver com o que foi dito no documentário, e que se é verdade ou não é pura responsabilidade das entrevistadas – pra que tanta preocupação? Qual o tamanho da cara-de-pau de alguém que vende um filme chamado “Fita de sexo de Jimi Hendrix” e, só no final, diz que não tem nada a ver com o fato de ser ou não um filme do guitarrista?
Não vai ser dessa vez que o mundo verá um filme pornô de Hendrix. Também nem precisa: o que ele fazia com sua fender stratocaster não era apenas sexo, era sexo divino.
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