A morena, com seus cabelos longos e cacheados, olhos castanhos, ao voltar do banheiro, disse:
- Amo meu marido, mas isso não afasta meus desejos... – e olhou Aburus com ar de desejo. - Queria experimentar algo novo, diferente!
Isso é coisa que se diga para um homem enamorado, um coração recém estraçalhado, em frangalhos? Um solitário, um perdido na noite, um moribundo que vagava pelas madrugadas em busca de um corpo quente e momentos de carinho?
Não! Aquelas palavras soaram como deboche, uma afronta, um... Um convite! Na verdade, a morena queria outro homem, mas não qualquer um, queria um especial. Atenta e debochada, a colega disse:
- Você quer trepar com um cara conhecido, um cara legal...
- Trepar?
- É!
Foi isso que a amiga falou, ao ouvir a morena sorrir. Entre as duas, vendo o rumo que a conversa tomava, vendo duas mulheres tão encantadoras, Aburus se excitou ainda mais. Ao tentar pronunciar uma frase, foi interrompido pelas doces palavras da morena.
- Na verdade, quando penso no assunto, o que mais me excita é o risco, o proibido. Queria ter um amigo de confiança, pois amizade é tudo, compartilhar, querer. Um amigo que me use como se eu fosse dele, sem que meu marido saiba de nada!
-Você sabe que muitos a sua volta ficam excitados, e... – Aburus soltou um suspiro. - Confesso que sou um deles!
Apesar das aparentes incertezas do que era certo ou errado, o relativo se mostrou. Falaram, falaram e falaram. Cansaram a língua, sorriram, trocaram confidencias, tornaram a falar de desejos, fantasias, intimidades. Mas, sempre presente, o, mas não aconteceu. Não foi naquele dia, nem naquela semana, mas seria em um dia, num final de expediente. Aconteceu! E aconteceu porque tinha que acontecer. Aconteceu na hora certa, e se não fosse, não teria acontecido.
Sem ninguém na volta, solitários, a morena e Aburus, Aburus e a morena, no escritório... Não deu mais para resistir. Ele foi pra cima, um faminto atacando a comida, o anticorpo atacando o vírus. Sem resistência, Aburus começou a beijar o pescoço da morena, num amasso gostoso ali, junto à mesa mesmo. Não tirou suas vestes, simplesmente levantou a blusa e puxou o sutiã. O desejo é grande, não podiam perder tempo com preliminares.
- Amo meu marido, mas isso não afasta meus desejos... – e olhou Aburus com ar de desejo. - Queria experimentar algo novo, diferente!
Isso é coisa que se diga para um homem enamorado, um coração recém estraçalhado, em frangalhos? Um solitário, um perdido na noite, um moribundo que vagava pelas madrugadas em busca de um corpo quente e momentos de carinho?
Não! Aquelas palavras soaram como deboche, uma afronta, um... Um convite! Na verdade, a morena queria outro homem, mas não qualquer um, queria um especial. Atenta e debochada, a colega disse:
- Você quer trepar com um cara conhecido, um cara legal...
- Trepar?
- É!
Foi isso que a amiga falou, ao ouvir a morena sorrir. Entre as duas, vendo o rumo que a conversa tomava, vendo duas mulheres tão encantadoras, Aburus se excitou ainda mais. Ao tentar pronunciar uma frase, foi interrompido pelas doces palavras da morena.
- Na verdade, quando penso no assunto, o que mais me excita é o risco, o proibido. Queria ter um amigo de confiança, pois amizade é tudo, compartilhar, querer. Um amigo que me use como se eu fosse dele, sem que meu marido saiba de nada!
-Você sabe que muitos a sua volta ficam excitados, e... – Aburus soltou um suspiro. - Confesso que sou um deles!
Apesar das aparentes incertezas do que era certo ou errado, o relativo se mostrou. Falaram, falaram e falaram. Cansaram a língua, sorriram, trocaram confidencias, tornaram a falar de desejos, fantasias, intimidades. Mas, sempre presente, o, mas não aconteceu. Não foi naquele dia, nem naquela semana, mas seria em um dia, num final de expediente. Aconteceu! E aconteceu porque tinha que acontecer. Aconteceu na hora certa, e se não fosse, não teria acontecido.
Sem ninguém na volta, solitários, a morena e Aburus, Aburus e a morena, no escritório... Não deu mais para resistir. Ele foi pra cima, um faminto atacando a comida, o anticorpo atacando o vírus. Sem resistência, Aburus começou a beijar o pescoço da morena, num amasso gostoso ali, junto à mesa mesmo. Não tirou suas vestes, simplesmente levantou a blusa e puxou o sutiã. O desejo é grande, não podiam perder tempo com preliminares.
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